O Sindiconet, portal voltado para síndicos, administradores e moradores de condomínio, como o próprio nome indica, também usa o compartilhamento de mensagens virtuais para conscientizar e prevenir problemas relacionados à segurança. Em uma das mensagens, o portal lista os disfarces mais comuns usados em assaltos a condomínios. “Pelo uso de imagens e textos curtos, cartazes e banners de whatsapp são um jeito muito prático e eficiente para os síndicos instruírem e alertarem porteiros e moradores para essa questão”, diz Julio Paim, fundador do SíndicoNet. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que forças policiais monitoram continuamente os índices criminais para planejar ações estratégicas a fim de coibir os crimes, em especial os contra o patrimônio. “A Polícia Militar intensificou o policiamento na região e realizou diversas operações, como a Operação Impacto, para combater os roubos e furtos.”
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As novas tecnologias convivem com práticas já consolidadas, como a troca de informações entre os porteiros com radiocomunicadores e grupos de Whatsapp gerenciados pelos moradores. Na região do Itaim Bibi, pelo menos 40 empreendimentos trocam informações dessa forma. A cooperação foi necessária por causa das tentativas diárias de invasão na região, como conta um zelador que atua desde 2013 e que prefere não se identificar.
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Portarias virtuais estão entre outras inovações O uso da inteligência artificial está na esteira de inovações para proteger os condomínios. Nas portarias remotas ou virtuais, um profissional especializado faz o controle de entrada e saída a partir de uma central e de forma automatizada. Não há a figura do porteiro no condomínio. O contato e checagem de informações se dá por áudio e vídeo. O objetivo é evitar que prestadores de serviço ou moradores sejam abordados fisicamente e obrigados a liberar a entrada de pessoas não autorizadas. “A principal vantagem desse sistema é acionar as forças de segurança pública sem interferências e com maior rapidez”, explica o coronel Clodomir Ramos Marcondes, diretor executivo do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo (SESVESP).
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A utilização em ambientes privados, inclusive com a coleta dos dados dos visitantes é permitida, desde que esteja em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados, como explica o professor e advogado Luiz Augusto D’Urso. Por outro lado, o professor de Direito Digital no MBA da Fundação Getulio Vargas (FGV) alerta que o viés preconceituoso também pode acontecer na esfera privada. Essa é a mesma visão de Rafael Daoud. “Da mesma maneira que a tecnologia vem para ajudar, ela também pode segregar. É preciso uma regulamentação urgente para definir os limites do uso da tecnologia”.
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Críticas ao possível viés discriminatório do reconhecimento facial As câmeras de reconhecimento facial também são motivo de polêmicas. O uso em escolas, postos de saúde e parques para identificar foragidos da Justiça, iniciativa da Prefeitura de São Paulo, foi criticada por entidades defensoras de direitos humanos que apontam a possibilidade de viés discriminatório e de falsos positivos, principalmente contra pessoas negras. Além disso, especialistas em proteção de dados colocam em dúvida as garantias de proteção das informações dos cidadãos.
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De acordo com boletim de ocorrência, o homem, a esposa e a neta dormiam quando foram surpreendidos por três assaltantes armados. No 15.º DP, onde esse caso e o do Jardim Paulistano foram registrados, o total de roubos saltou de 998 no primeiro semestre do ano passado para 1.301 neste ano. Os condomínios são alvos relativamente fáceis para os bandidos. Essa é a visão de Diógenes Lucca, tenente-coronel da reserva da PM de São Paulo e um dos fundadores do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE). “Isso contraria o senso comum que imagina os condomínios como lugares seguros. Falta sensibilidade das pessoas para a questão da segurança nos condomínios. Para ser mais seguro que uma casa, é preciso profissionais bem treinados, condôminos conscientes e que respeitem as regras”.
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Embora o número seja semelhante ao do ano passado, no mesmo período, a violência dos bandidos assusta, como no episódio do início de agosto no Alto de Pinheiros, na zona oeste. Um casal, de 79 e 80 anos, e a neta deles, que não teve a idade informada, foram amarrados por ladrões que invadiram a casa onde moram. Foram levados cerca de R$ 20 mil, joias, relógios, celulares, um notebook, além de duas pistolas registradas no nome do idoso.
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A expansão da IA nos conjuntos residenciais já é uma realidade por causa dos investimentos dos condomínios em segurança, prioridade em todas as regiões, como avalia José Roberto Graiche Júnior, presidente da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios (AABIC). “A soma de ações e de inteligências, humana e artificial, permite aprimorar a proteção das pessoas”. A preocupação de zeladores, síndicos e líderes comunitários é evitar o que aconteceu no condomínio do Jardim Paulistano, zona sul, no último final de semana com a invasão de pelo menos 17 homens. Os moradores de duas casas chegaram a ser amarrados e presos na sala do zelador. Os ladrões teriam levado R$ 3 milhões em joias. De acordo com a polícia, eles estavam bem armados, inclusive com fuzis. Vizinhos relatam que os ladrões entraram em um imóvel vizinho, que será demolido, e que possui uma parte mais baixa do muro e não tem cerca elétrica.
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As vantagens são a agilidade na identificação do risco, a redução da possibilidade de falha humana e o rápido acionamento das equipes de segurança, enumera Rafael Daoud, diretor do Sindicato das Empresas de Segurança Eletrônica de São Paulo (Siese) e CEO do Grupo Alarmwolx. A AI complementa o trabalho dos agentes de segurança e porteiros, captando detalhes que fogem ao olho humano, como uma pessoa armada num grupo. A inovação muda até a maneira de analisar os acontecimentos, como explica Átila Cordova, CEO do Grupo Magav, consultoria de segurança patrimonial e organizacional.
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Vejamos a notícia abaixo: Arrastões fazem condomínios usarem inteligência artificial e consultor de segurança contra roubos Para se proteger de arrastões, condomínios de alto padrão em São Paulo têm usado a inteligência artificial (IA) para analisar as câmeras de monitoramento e identificar potenciais riscos à segurança, como aglomerações de pessoas e movimentações em locais proibidos. As imagens de vídeo são “vistas” pela IA que faz comparações com o que ela “aprendeu” como normal por meio das configurações. Com isso, ela identifica situações suspeitas ou fora do padrão. Esse tipo de vigilância é possível graças à capacidade de aprendizagem contínua dos programas. Hoje, eles auxiliam principalmente nos controles de acesso e segurança. Uma câmera da rampa de acesso de veículos pode disparar o alarme se identificar um pedestre no local, que pode ser uma tentativa de invasão. Da mesma forma, o sistema pode ser “ensinado” a alertar as equipes de segurança em caso de aglomerações, o que pode ser um arrastão. Sempre é necessária a análise do agente de segurança. (..)
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