ATIVIDADE 3 - TOC - TERAPIA OCUPACIONAL NAS DISFUNÇÕES FÍSICAS DO ADULTO E DO IDOSO - 54_2025

ATIVIDADE 3 - TOC - TERAPIA OCUPACIONAL NAS DISFUNÇÕES FÍSICAS DO ADULTO E DO IDOSO - 54_2025

Questão 1

As disfunções ortopédicas englobam condições que afetam o sistema musculoesquelético, como fraturas, lesões articulares e doenças degenerativas. Esses quadros podem gerar dor, limitação de movimento e restrições na execução de atividades da vida diária, comprometendo a autonomia do indivíduo. O papel do terapeuta ocupacional é essencial, pois vai além da reabilitação física, envolvendo estratégias de adaptação e promoção da independência. Nesse contexto, compreender os objetivos da intervenção é fundamental para garantir qualidade de vida ao paciente.

CAMPELO, Gabriela da Cruz. Terapia Ocupacional nas Disfunções Físicas do Adulto e do Idoso. Florianópolis: Arqué, 2025. 

Qual é o foco da Terapia Ocupacional nas disfunções ortopédicas?

Alternativas

Alternativa 1:

Restringir-se à prescrição medicamentosa para controle da dor.

Alternativa 2:

Atuar apenas em ambiente hospitalar, sem considerar o contexto domiciliar.

Alternativa 3:

Limitar-se ao fortalecimento muscular, sem foco no desempenho ocupacional.

Alternativa 4:

Trabalhar exclusivamente com atividades de lazer, sem abordar autocuidado e mobilidade.

Alternativa 5:

Promover independência funcional, adaptação do ambiente e uso de recursos terapêuticos.

Questão 2

O trabalho do terapeuta ocupacional com adultos e idosos envolve compreender e intervir em diferentes esferas da vida, como a familiar, a social, a de saúde e a escolar. Essas esferas são fundamentais para planejar estratégias de cuidado que favoreçam autonomia, participação e qualidade de vida. 

CAMPELO, Gabriela da Cruz. Terapia Ocupacional nas Disfunções Físicas do Adulto e do Idoso. Florianópolis: Arqué, 2025. 

​Considerando as especificidades de cada uma delas, analise as alternativas abaixo e identifique a que apresenta corretamente o enfoque da esfera da saúde na Terapia Ocupacional.

Alternativas

Alternativa 1:

Incentivar a participação em grupos comunitários, atividades de lazer e inserção social.

Alternativa 2:

Priorizar apenas o acompanhamento psicológico, sem integrar aspectos físicos e funcionais.

Alternativa 3:

Apoiar no processo de aprendizagem, adaptação escolar e desenvolvimento de habilidades acadêmicas.

Alternativa 4:

Favorecer a manutenção de vínculos afetivos, estimulando o convívio com familiares próximos e rede de apoio.

Alternativa 5:

Oferecer estratégias de reabilitação, prevenção de incapacidades, adaptação funcional e promoção da independência.

Questão 3

Uma equipe de Terapia Ocupacional está avaliando cinco pacientes adultos e idosos, cada um com necessidades distintas que exigem a escolha do modelo teórico mais adequado para orientar a intervenção. Os pacientes apresentam diferentes condições de saúde, limitações funcionais e preferências pessoais.

Pacientes e situações: Sr. João, 75 anos: pós-fratura de fêmur, retornou para casa. Precisa de adaptações domiciliares e deseja retomar atividades significativas, como jardinagem. Sra. Maria, 42 anos: paciente com transtorno de humor que perdeu rotinas e motivação para cozinhar e realizar atividades cotidianas. Sr. Pedro, 30 anos: lesão medular recente, requer foco em treino motor, funções corporais e possíveis tecnologias assistivas. Sra. Ana, 55 anos: Mora em área rural e enfrenta barreiras ambientais, como terreno irregular, transporte limitado e distância de serviços; necessita de avaliação do impacto do contexto na participação social. Sra. Carla, 68 anos: deseja participar ativamente de todas as decisões sobre seu cuidado, priorizando autonomia e alinhamento das metas às suas preferências.

Modelos teóricos disponíveis:

CMOP/COPM: Integra pessoa, ambiente e ocupação.
MOH: Valoriza hábitos, motivação e papéis sociais.
CIF: Analisa fatores contextuais, barreiras e facilitadores que impactam participação e funcionalidade.
Modelo Biomédico: Foca em funções e estruturas corporais, treino motor e reabilitação física.
Modelo Centrado no Cliente: Prioriza a decisão compartilhada e a autonomia do paciente.

​​CAMPELO, Gabriela da Cruz. Terapia Ocupacional nas Disfunções Físicas do Adulto e do Idoso. Florianópolis: Arqué, 2025.

​Para o Sr. João, que voltou para casa após fratura e quer retomar atividades significativas, qual modelo teórico oferece a abordagem mais adequada?

Alternativas

Alternativa 1:

CIF.

Alternativa 2:

MOH.

Alternativa 3:

CMOP/COPM.

Alternativa 4:

Modelo Biomédico.

Alternativa 5:

Modelo Centrado no Cliente.

Questão 4

Na Terapia Ocupacional, diferentes modelos teóricos orientam a prática profissional, oferecendo estruturas para analisar o desempenho ocupacional e planejar intervenções. Entre os modelos mais utilizados estão o Modelo de Ocupação Humana (MOH), o Modelo Canadense de Desempenho Ocupacional (CMOP) e o Modelo Funcional Ocupacional (MFO). A escolha do modelo adequado depende das condições do paciente, do contexto em que está inserido e dos objetivos terapêuticos estabelecidos em conjunto com ele.

​CAMPELO, Gabriela da Cruz. Terapia Ocupacional nas Disfunções Físicas do Adulto e do Idoso. Florianópolis: Arqué, 2025.

​Considerando suas características, assinale a alternativa que descreve corretamente a ênfase do CMOP. 

Alternativas

Alternativa 1:

Valoriza hábitos, motivação e papéis sociais do indivíduo.

Alternativa 2:

Centraliza-se exclusivamente na funcionalidade e desempenho ocupacional.

Alternativa 3:

Prioriza intervenções terapêuticas padronizadas, sem avaliação individualizada.

Alternativa 4:

Foca apenas na adaptação do ambiente físico, sem considerar fatores pessoais.

Alternativa 5:

Integra pessoa, ambiente e ocupação, promovendo uma visão holística da atuação do terapeuta ocupacional.

Questão 5

As estratégias de intervenção em Terapia Ocupacional devem considerar tanto as limitações quanto as potencialidades do paciente. O foco está na promoção da independência funcional, na reintegração social e na melhoria da qualidade de vida. Para isso, o terapeuta pode propor atividades significativas, adaptar tarefas, reorganizar rotinas e incentivar o uso de recursos compensatórios. A escolha dessas estratégias deve sempre estar alinhada às metas estabelecidas em conjunto com o paciente.

CAMPELO, Gabriela da Cruz. Terapia Ocupacional nas Disfunções Físicas do Adulto e do Idoso. Florianópolis: Arqué, 2025. 

De acordo com esse entendimento, qual das alternativas traduz corretamente uma estratégia de intervenção em Terapia Ocupacional?

Alternativas

Alternativa 1:

Focar apenas em intervenções voltadas para o ambiente terapêutico.

Alternativa 2:

Substituir o acompanhamento multiprofissional por atividades recreativas.

Alternativa 3:

Trabalhar exclusivamente atividades de lazer, sem considerar autocuidado.

Alternativa 4:

Incentivar o paciente a realizar atividades sem pausas, mesmo em casos de fadiga.

Alternativa 5:

Reorganizar a rotina e propor divisão de tarefas para otimizar o desempenho diário.

Questão 6

A prática clínica demonstra que a avaliação ocupacional deve ir além da análise de déficits físicos, abrangendo também fatores sociais, culturais e ambientais. Ela auxilia o terapeuta a reconhecer barreiras e potencialidades, garantindo que as intervenções propostas estejam alinhadas às metas e expectativas do paciente. Esse processo reforça a visão holística da Terapia Ocupacional, que busca promover autonomia, participação social e qualidade de vida.

CAMPELO, Gabriela da Cruz. Terapia Ocupacional nas Disfunções Físicas do Adulto e do Idoso. Florianópolis: Arqué, 2025. 

Com base no que foi estudado, qual alternativa expressa adequadamente a função da avaliação ocupacional?

Alternativas

Alternativa 1:

Excluir aspectos emocionais do planejamento terapêutico.

Alternativa 2:

Determinar exclusivamente o diagnóstico médico do paciente.

Alternativa 3:

Focar apenas nas limitações, desconsiderando as potencialidades.

Alternativa 4:

Padronizar o uso de recursos tecnológicos sem considerar o indivíduo.

Alternativa 5:

Estabelecer metas terapêuticas alinhadas ao contexto e às necessidades do paciente.

Questão 7

As disfunções cardiopulmonares, como insuficiência cardíaca e doença pulmonar obstrutiva crônica, podem limitar de forma significativa a autonomia dos indivíduos. O terapeuta ocupacional, nesses casos, atua com foco na conservação de energia, treino de respiração funcional e adaptação de tarefas. O objetivo central é possibilitar que o paciente realize suas atividades de forma segura, com menor esforço e maior independência. Essa abordagem amplia a qualidade de vida e reduz o impacto da condição clínica no cotidiano.

CAMPELO, Gabriela da Cruz. Terapia Ocupacional nas Disfunções Físicas do Adulto e do Idoso. Florianópolis: Arqué, 2025. 

Com base nesse contexto, qual recurso pode ser utilizado pela Terapia Ocupacional em disfunções cardiopulmonares?

Alternativas

Alternativa 1:

Orientação para evitar qualquer tipo de atividade de vida diária.

Alternativa 2:

Prescrição exclusiva de medicamentos para controle da dispneia.

Alternativa 3:

Intervenção restrita ao fortalecimento muscular dos membros inferiores.

Alternativa 4:

Substituição do trabalho da fisioterapia respiratória durante a reabilitação.

Alternativa 5:

Treinamento de atividades com pausas programadas e técnicas de respiração.

Questão 8

As disfunções físicas podem comprometer a mobilidade, a coordenação motora e a autonomia dos indivíduos, afetando diretamente suas atividades de vida diária. A Terapia Ocupacional, nesse contexto, tem como foco promover independência funcional, melhorar o desempenho ocupacional e favorecer a qualidade de vida. Para isso, são utilizadas estratégias como treino de AVD e AIVD, adaptações ambientais, uso de órteses e técnicas compensatórias. A abordagem é centrada no paciente, considerando suas necessidades, desejos e contexto de vida.

CAMPELO, Gabriela da Cruz. Terapia Ocupacional nas Disfunções Físicas do Adulto e do Idoso. Florianópolis: Arqué, 2025. 

Com base nesse entendimento, qual alternativa reflete corretamente a abordagem da Terapia Ocupacional nas disfunções físicas?

Alternativas

Alternativa 1:

Promover exclusivamente exercícios de fortalecimento muscular.

Alternativa 2:

Restringir-se à aplicação de tecnologias assistivas sem avaliação do paciente.

Alternativa 3:

Enfatizar apenas a reabilitação hospitalar, sem considerar o ambiente domiciliar.

Alternativa 4:

Atuar somente em atividades de lazer, desconsiderando autocuidado e mobilidade.

Alternativa 5:

Focar na independência e funcionalidade por meio de estratégias adaptativas e terapêuticas.

Questão 9

Uma terapeuta ocupacional atende um paciente adulto com sequelas de AVC. O paciente deseja realizar sozinho uma atividade de cozinha que envolve manipulação de objetos cortantes, embora ainda tenha déficit motor e risco de acidentes. A terapeuta precisa decidir entre respeitar a autonomia do paciente ou priorizar a segurança.

CAMPELO, Gabriela da Cruz. Terapia Ocupacional nas Disfunções Físicas do Adulto e do Idoso. Florianópolis: Arqué, 2025. 

Considerando os princípios éticos da Terapia Ocupacional, qual seria a decisão mais adequada?

Alternativas

Alternativa 1:

Deixar que a família decida se o paciente pode realizar a atividade ou não.

Alternativa 2:

Permitir que o paciente realize a atividade sozinho, respeitando totalmente sua autonomia.

Alternativa 3:

Proibir completamente a atividade, garantindo segurança, mas sem considerar a autonomia.

Alternativa 4:

Substituir a atividade por outra totalmente segura, mesmo que não seja de interesse do paciente.

Alternativa 5:

Planejar a atividade com supervisão mínima, permitindo que o paciente participe ativamente, mas prevenindo riscos de acidentes.

Questão 10

As disfunções cardiopulmonares afetam diretamente a capacidade funcional do indivíduo, limitando o desempenho em atividades básicas e instrumentais da vida diária. O terapeuta ocupacional atua propondo estratégias de conservação de energia, treinamento de respiração funcional e adaptações no ambiente. O objetivo principal é reduzir o impacto da doença, ampliando a independência e a participação do paciente em seu cotidiano.

CAMPELO, Gabriela da Cruz. Terapia Ocupacional nas Disfunções Físicas do Adulto e do Idoso. Florianópolis: Arqué, 2025.

Com base nesse contexto, qual a atuação da Terapia Ocupacional nas disfunções cardiopulmonares?

Alternativas

Alternativa 1:

Restringir a atuação ao período de internação hospitalar.

Alternativa 2:

Substituir o trabalho de fisioterapia respiratória no tratamento.

Alternativa 3:

Atuar apenas no fortalecimento muscular, sem considerar o ambiente.

Alternativa 4:

Focar exclusivamente na prescrição de medicamentos para controle da pressão arterial.

Alternativa 5:

Promover a adaptação de atividades e a conservação de energia para melhorar a funcionalidade.