ATIVIDADE 3 - MUSIC - INSTRUMENTO DE FLAUTA DOCE - 53_2025

“Hunt (1977) ressalta que contrastes de dinâmica e o uso de maior dramaticidade de expressão foram uma novidade do final do século XVII. A ideia de ir a um concerto, numa sala maior, com os dois lados – audiência e instrumentista – estava emergindo. O concerto público se deu primeiramente como apresentações em residências particulares e posteriormente em espaços maiores, a partir da percepção de realizadores de que desta forma os concertos seriam mais lucrativos. Mais tarde, veio a ideia de que instrumentos mais fortes e com maiores capacidades de expressão seriam necessários para atrair um público maior”. Desta forma, não demorou a ficar claro que a flauta doce não possuía as mesmas possibilidades de dinâmica das “novas flautas”.

Fonte: PAOLIELLO, Noara de Oliveira. A flauta doce e sua dupla função como instrumento artístico e de iniciação musical. 2007. Monografia (Licenciatura Plena em Educação Artística – Habilitação em Música) – Instituto Villa-Lobos, Centro de Letras e Artes, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, p. 16 - 17. Disponível em: https://www.domain.adm.br/dem/licenciatura/monografia/noarapaoliello.pdf. Acesso em: 2 jul. 2024.

Considerando o texto apresentado e com base nos seus estudos, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:

I. Ouvir reflete a percepção dos sons através do ouvido pela sensibilidade auditiva, mas sem interesse direto.

PORQUE

II. O ato de entender gera a consciência do que estamos escutando, absorvendo e assimilando as informações.

“Por volta do final do século XIX, após um século e meio adormecida, a flauta doce volta à cena graças à atividade de grandes museus e ao crescente interesse pelos instrumentos antigos. Começa a surgir também um movimento de pesquisa pela música dos períodos anteriores”.

  Fonte: PAOLIELLO, Noara de Oliveira. A flauta doce e sua dupla função como instrumento artístico e de iniciação musical. 2007. Monografia (Licenciatura Plena em Educação Artística – Habilitação em Música) – Instituto Villa-Lobos, Centro de Letras e Artes, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, p. 18. Disponível em: https://www.domain.adm.br/dem/licenciatura/monografia/noarapaoliello.pdf . Acesso em: 2 jul. 2024.

Considerando o texto apresentado e com base nos seus estudos, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:

I. Em grupos musicais, o aprendizado de instrumentos deve valorizar a expressividade, a liberdade de criação e uma experimentação para escuta do som de forma atenta.

PORQUE

II. Somente a valorização da técnica pode gerar foco apenas no ensino motor, gerando impedimento nos significados e nuances do instrumento.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:

“Durante o século XVII, a flauta doce foi completamente redesenhada para uso como instrumento solo. Antes feita em uma ou duas partes, era agora feita em três, o que permitiu fazê-la de uma forma mais acurada. Foi feita uma furação mais precisa do que a anterior e tinha assim uma escala cromática precisa de duas oitavas e finalmente se alcançava as duas oitavas e uma quinta. Era feita para produzir sons com boa intensidade, ter um tom cheio e penetrante, e grande poder de expressividade. Muitos esplêndidos exemplos originais de tais instrumentos sobrevivem hoje em condições de uso. Estas flautas doces barrocas são feitas admiravelmente para o desempenho da música de câmara e concerto. Nesta forma a flauta doce sobreviveu até mais tarde como um instrumento profissional no século XVIII e como um instrumento amador de algum modo no século XIX até que foi temporariamente eclipsada pela flauta transversal”.

Fonte: PAOLIELLO, Noara de Oliveira. A flauta doce e sua dupla função como instrumento artístico e de iniciação musical. 2007. Monografia (Licenciatura Plena em Educação Artística – Habilitação em Música) – Instituto Villa-Lobos, Centro de Letras e Artes, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, p. 10 - 11. Disponível em: https://www.domain.adm.br/dem/licenciatura/monografia/noarapaoliello.pdf . Acesso em: 2 jul. 2024.

A flauta doce apresenta duas principais variações de dedilhado, cada uma com características específicas que influenciam a execução de determinadas notas. O dedilhado barroco foi o primeiro a se tornar amplamente utilizado, enquanto o dedilhado germânico surgiu posteriormente na Alemanha, com o objetivo de facilitar certas posições, embora também trouxesse dificuldades em outras. Atualmente, o modelo soprano é o mais comercializado e pode ser encontrado em ambas as versões de dedilhado, o que não acontece com outros tamanhos da flauta doce.

Fonte: NUNES, P. L.; SANTOS, W. T. Instrumento de Flauta Doce. Florianópolis: Arqué, 2024.

​Com base nas informações apresentadas, assinale a alternativa correta:

“Barroco (1600 a 1750) – Apogeu, a flauta doce solista. Este é um período em que a flauta doce começa a se destacar como instrumento solista, se apresentando em forma de solos, duos, concertos virtuosísticos, sonatas e trio sonatas com oboé, violino, traverso, viola, viola da gamba e fagote”.

Fonte: PAOLIELLO, Noara de Oliveira. A flauta doce e sua dupla função como instrumento artístico e de iniciação musical. 2007. Monografia (Licenciatura Plena em Educação Artística – Habilitação em Música) – Instituto Villa-Lobos, Centro de Letras e Artes, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, p. 10. Disponível em: https://www.domain.adm.br/dem/licenciatura/monografia/noarapaoliello.pdf . Acesso em: 2 jul. 2024.

O processo de aprendizagem da flauta doce, como o de qualquer outro instrumento musical, exige organização, disciplina e constância nos estudos. Atividades individuais, como o estudo de posições, ritmo e afinação, são fundamentais para o bom desempenho em atividades coletivas. A elaboração de um roteiro de estudo semanal auxilia na prática entre os encontros presenciais. Além disso, dimensões cognitivas, como autorregulação, memória, ansiedade e estudo deliberado, têm papel essencial no desenvolvimento musical. A prática individual constante, especialmente o estudo deliberado, é apontada como determinante na construção da expertise musical.

Fonte: NUNES, P. L.; SANTOS, W. T. Instrumento de Flauta Doce. Florianópolis: Arqué, 2024.

Com base nas informações apresentadas, assinale a alternativa correta:

Embora o dedilhado germânico da flauta doce possa parecer vantajoso à primeira vista, ele traz impactos na afinação e no timbre, o que influencia diretamente na qualidade sonora. Por essa razão, especialistas recomendam o uso exclusivo da flauta com dedilhado barroco na iniciação musical. Além desses dois sistemas, há também outros tipos de dedilhado utilizados em flautas históricas, como o renascentista. Atualmente, a luteria avançou e desenvolveu instrumentos com soluções modernas e modelos personalizados, especialmente voltados à performance profissional. Contudo os dedilhados barroco e germânico continuam sendo os mais comuns entre estudantes e professores.

Fonte: NUNES, P. L.; SANTOS, W. T. Instrumento de Flauta Doce. Florianópolis: Arqué, 2024.

​Com base nas informações apresentadas, assinale a alternativa correta:

A posição correta dos dedos e a articulação são aspectos fundamentais para uma boa execução na flauta doce. Cada dedo tem uma função específica, e o posicionamento adequado garante melhor controle do som e afinação. A mão esquerda deve ocupar os orifícios superiores, com o polegar cobrindo o orifício traseiro. A mão direita atua nos orifícios inferiores, sendo que seu polegar e o mindinho da esquerda servem apenas de apoio. A articulação com a sílaba “DU” no início das notas melhora a nitidez e afinação do som. Quanto à notação dos dedilhados, os diagramas associados à pauta são comuns em material didático.

Fonte: NUNES, P. L.; SANTOS, W. T. Instrumento de Flauta Doce. Florianópolis: Arqué, 2024.

​Com base nas informações apresentadas, assinale a alternativa correta: