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ATIVIDADE 2 - TEOL - TEOLOGIA BÍBLICA - 54_2025

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ATIVIDADE 2 - TEOL - TEOLOGIA BÍBLICA - 54_2025

ATIVIDADE 2 - TEOL - TEOLOGIA BÍBLICA - 54_2025

 

QUESTÃO 1
O segundo bloco é chamado de Obra Histórica Deuteronomista e cobre os livros de Deuteronômio, Josué, Juízes, Samuel e Reis. Como bloco anexo a esse, devemos acrescentar os Profetas Posteriores. Por que o título “deuteronomista”? Se você prestar atenção à linguagem de todos esses livros, verá que uma série de termos aparece em comum. Esses termos, como lugares altos, fidelidade, o que é agradável ao Senhor etc., estão presentes no livro do Deuteronômio e serviram de critério teológico para a coleção dos demais livros do bloco. O tema fundamental deste bloco é a Terra Prometida. Deus oferece a Israel uma terra para viver bem, sob a bênção de Deus e em santidade.

 

Fonte: ZABATIERO, Julio. Teologia Bíblica. Maringá, PR: UniCesumar, 2016. Unidade 1, p. 47.

Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e arelação proposta entre elas.

I. Uma forma de fazer teologia bíblica leva em consideração que o Deuteronômio faz parte da obra deuteronomista, e não do Pentateuco, o que é demonstrado pelo conteúdo da obra.

 

PORQUE

 

II. Essa forma leva em conta a ordem de canonização da Bíblia Hebraica, forma tradicional de analisar a teologia do Antigo Testamento.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:

Alternativas
Alternativa 1 - As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
Alternativa 2 - As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
Alternativa 3 - A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Alternativa 4 - A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
Alternativa 5 - As asserções I e II são proposições falsas.
QUESTÃO 2
12 Quando teus dias se cumprirem e descansares com teus pais, então, farei levantar depois de ti o teu descendente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino.  13 Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino. 14 Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; se vier a transgredir, castigá-lo-ei com varas de homens e com açoites de filhos de homens. 15 Mas a minha misericórdia se não apartará dele, como a retirei de Saul, a quem tirei de diante de ti. 16 Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre.

Fonte: (BÍBLIA, 2 Samuel 7.12-16)

Esse trecho do livro de 2Samuel dá a Davi o caráter de messias. Sobre essa ideia se pode afirmar:

I – A esperança messiânica esteve relacionada a Davi apenas durante o período da monarquia de Judá.

II – A ideia da perenidade do trono de Davi chegou até o tempo de Jesus.

III – A função do messias da linhagem de Davi era, primordialmente, trazer paz para Judá.

IV – Entender Jesus como Messias davidida seria a maneira correta de analisar sua messianidade.

V – A partir do exílio, outras figuras assumiram o lugar do Messias, que deixou, inclusive de ter caráter político.

​São corretas as afirmações:

Alternativas
Alternativa 1 - II, III e V, apenas.
Alternativa 2 - III e IV, apenas.
Alternativa 3 - I, II e V, apenas.
Alternativa 4 - II, IV e V, apenas.
Alternativa 5 - I, III e IV, apenas.
QUESTÃO 3

Embora o termo [Messias] se aplique também a sacerdotes e profetas no período, ainda é ao rei que o termo se aplica primariamente, de modo que a expectativa messiânica fundamental tem a ver com a libertação político-social de Israel mediante a força militar de um monarca, de modo que a ideia de Messias (e o consequente messianismo) possui uma conotação predominantemente política e nacionalista.

Fonte: ZABATIERO, Julio. Teologia Bíblica. Maringá: UniCesumar, 2016.

4 Porém, naquela mesma noite, veio a palavra do Senhor a Natã, dizendo: 5 Vai e dize a meu servo Davi: (...) 12 Quando teus dias se cumprirem e descansares com teus pais, então, farei levantar depois de ti o teu descendente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino.  13 Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino. 14 Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; se vier a transgredir, castigá-lo-ei com varas de homens e com açoites de filhos de homens. 15 Mas a minha misericórdia se não apartará dele, como a retirei de Saul, a quem tirei de diante de ti. 16 Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre.

Fonte: BÍBLIA, 2 Samuel 7.4-5a,12-16, Tradução João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2008.

Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir.

I. O messias como conceito maior está associado a Davi e seus descendentes, mais do que reis de outras dinastias familiares.

II. A ideia do ungido (messias) só tem caráter político, e se aplica a situações de guerra e conquista.

III. Seguindo essa promessa de Deus como palavra irrevogável, se explica a associação de Jesus como Messias.

IV. Jesus seria um tipo de Messias como Davi, por isso havia uma expectativa de que ele derrotasse os romanos.

V. A presença messiânica continuou no trono de Davi, mesmo depois do fim de Judá pelo exílio.

É correto o que se afirma em:

Alternativas
Alternativa 1 - I, II e V, apenas.
Alternativa 2 - I, III e IV, apenas.
Alternativa 3 - I, IV e V, apenas.
Alternativa 4 - II, III e V, apenas.
Alternativa 5 - II, IV e V, apenas.
QUESTÃO 4
A apresentação da doutrina da fé cristã, como resposta à pergunta pela natureza da revelação de Deus em Jesus Cristo, evidentemente deverá ter por objetivo a exposição de uma doutrina uniforme, quaisquer que sejam as pressuposições que lhe sirvam de ponto de partida e quaisquer que sejam os compromissos que ela se imponha, Por essa razão, a dogmática deverá incorrer em dificuldades, caso queira fundamentar suas afirmações no Novo Testamento, e a Teologia Bíblica, por sua vez, não consiga lhe apresentar uma doutrina uniforme do Novo Testamento. Essa constatação nos coloca diante do problema propriamente dito de uma “Teologia do Novo Testamento”.
Fonte: KÜMMEL, Werner Georg. Síntese Teológica do Novo Testamento de acordo com as principais testemunhas: Jesus, Paulo e João. 4ª. edição revista e atualizada. São Paulo: Editora Teológica, Paulus, 2003.

​Considerando a afirmação sobre a teologia do Novo Testamento não ser uniforme, analise as afirmações abaixo.

I. O Novo Testamento não tem um centro temático que permita falar sobre sua mensagem de modo conjunto.

II. A Teologia Bíblica é uma forma de olhar o texto bíblico de modo diferente da Teologia Sistemática.

III. O Novo Testamento é resultado de um processo histórico de formação de textos em diferentes circunstâncias, daí a diferença entre os livros.

IV. Ao falar de Jesus Cristo e sua obra, mesmo sendo diferentes, os livros do NT têm muita coisa em comum.

V. A teologia do Novo Testamento só pode ser realizada considerando a Teologia do Antigo Testamento.

É correto o que se afirma em:

Alternativas
Alternativa 1 - I e V, apenas.
Alternativa 2 - I, III e IV, apenas.
Alternativa 3 - II, III e IV, apenas.
Alternativa 4 - II, IV e V, apenas.
Alternativa 5 - II e IV, apenas.
QUESTÃO 5
O texto do Evangelho de Marcos, capítulo 1,9-11, mostra afirmações de Deus a respeito de Jesus que apontam para diversas intertextualidades com o Antigo Testamento: a ideia do substituto sacrificado de Gênesis; o salmo messiânico; a profecia de Isaías sobre o Servo Sofredor.

Fonte: Elaborada pelo professor, 2021.

Segundo o que foi indicado no livro da disciplina (ZABATIERO, 2016), se pode afirmar o seguinte sobre o procedimento do evangelista Marcos:

I – O Novo Testamento é resultado de um grande processo de colagem de textos do Antigo Testamento.

II – A obra dele está contextualizada com o momento histórico em que viveu, onde rabinos podiam ter interpretações diferentes de um mesmo texto.

III – Ele entendia que era necessário deixar o cânon do Antigo Testamento para trás e iniciar um novo cânon.

IV – Ele utiliza os mesmos princípios hermenêuticos dos autores do Antigo Testamento.

São corretas as afirmações:

Alternativas
Alternativa 1 - II e III, apenas.
Alternativa 2 - I e III, apenas.
Alternativa 3 - I e IV, apenas.
Alternativa 4 - II e IV, apenas
Alternativa 5 - III e IV, apenas.
QUESTÃO 6
O relato do chamado e envio de Moisés como parceiro de YHWH para libertar os hebreus do Egito possui duas partes. A primeira é um relato de teofania em que YHWH (ou o seu Anjo, sugerindo que os termos são intercambiáveis) se manifesta a Moisés, revelando-se como o Deus de seus ancestrais. A teofania, um evento que transcende as regras da natureza, provoca assombro e temor – elementos que compõem o conceito mais antigo de santidade na tradição israelita. Santo é tudo aquilo que pode matar, por isso provoca medo e respeito. Aqui, porém, a santidade provoca o temor propriamente religioso – o respeito e a reverência pelo Deus que dá a vida e dirige a caminhada de seu povo – a face oculta indica a radical diferença entre Deus e o ser humano: não é possível ver Deus e continuar vivendo.

Fonte: ZABATIERO, Júlio Paulo Tavares. Teologia Bíblica .Reimpressão - 2018. Maringá, 2016.

​Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.

​I – Só é possível pensar na eleição de Israel a partir do amor incondicional de Deus, que libertou o povo da escravidão do Egito e o guiou para uma terra própria.

PORQUE

II – A eleição de Israel não significa ausência de reciprocidade, porque Israel assume compromissos vitais diante de Ihwh, e terá que responder por esses compromissos. Logo, é uma aliança condicionada.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:

Alternativas
Alternativa 1 - As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
Alternativa 2 - As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
Alternativa 3 - A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Alternativa 4 - A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
Alternativa 5 - As asserções I e II são proposições falsas.
QUESTÃO 7
Nos tempos atuais, existe um conceito filosófico e/ou sociológico que corresponde às noções da berit no Antigo Testamento e AOP. Esse conceito é o de reconhecimento (e a ausência de reconhecimento: o desrespeito). (...) Como conceito explicativo da vida social, entende-se o reconhecimento como um dos processos ético-comunicativos que mantém coesa a sociedade – na medida em que a noção de reconhecimento pressupõe (a) a autonomia individual dos cidadãos como sujeitos de direitos e liberdades; (b) a solidariedade heterônoma de cidadãos que precisam uns dos outros para viver bem, cidadãos que precisam reconhecer-se mutuamente como membros de uma mesma sociedade; e (c) a formação das novas gerações como membros da cultura, da sociedade e da humanidade. Por outro lado, adotamos a noção de desrespeito (falta de reconhecimento mútuo) para explicar o que motiva pessoas e grupos sociais a agirem em busca de mudanças socioculturais.

Fonte: ZABATIERO, Julio. Teologia Bíblica. Maringá: UniCesumar, 2016.

​Considerando essa conceituação preliminar sobre reconhecimento, avalie ​as afirmações abaixo.

I. Uma dimensão do reconhecimento se dá pela esfera social imediata na qual estamos, onde se estabelecem as relações nas quais somos formados (escola, igreja, família etc.).

II. O oposto do reconhecimento é o desrespeito, que pode ser caracterizado como a ausência de entendimento sobre si mesmo, onde não há autoconhecimento.

III. Há uma limitação em perceber os elementos do reconhecimento quando analisados dentro da Teologia da berit, pela dificuldade de associar conceitos atuais aplicados a textos antigos.

IV. A dimensão simbólica do reconhecimento é bastante complexa na atualidade, porque mistura elementos pessoais e jurídicos em torno de uma aceitação social de projetos e ideias.

V . Existe uma dimensão jurídica do reconhecimento, que estabelece as condições para a cidadania de uma pessoa. Quando essa condição é quebrada pela desigualdade social, por exemplo, há desrespeito.

É correto o que se afirma em:

Alternativas
Alternativa 1 - I, II e III, apenas.
Alternativa 2 - I, IV e V, apenas.
Alternativa 3 - II, IV e V, apenas.
Alternativa 4 - II, III e V, apenas.
Alternativa 5 - III, IV e V, apenas.
QUESTÃO 8
"Não precisamos, de fato, saber quem é o - autor (no sentido atual do termo) de um livro para poder entendê-lo. De fato, há vários livros no Antigo Testamento cujo autores ou autoras são desconhecidos" (Zabatiero, 2016, p.23-pdf). Com base na citação acima, assinale a afirmação condizente ao pensamento do autor.
Alternativas
Alternativa 1 - É indispensável a busca pelo conhecimento do autor, mesmo porque os contextos históricos e cronológicos são indispensáveis para entender e praticar o conteúdo presente nos livros da Escritura.
Alternativa 2 - O que realmente importa é que estejamos dispostos a entender e a praticar a mensagem divina presente nos livros da Escritura.
Alternativa 3 - O fator mais importante da autoria é entender a posição social ocupada pelo autor em sua época.
Alternativa 4 - O conhecimento da identidade do autor bíblico é indispensável para uma interpretação correta e inequívoca do texto inspirado.
Alternativa 5 - Apesar de diversos autores serem participantes ativos do mesmo livro, é evidente que nenhum texto foi modificado em qualquer alternação autoral.
QUESTÃO 9
...a messianidade de Jesus para Paulo tem significado especial, sobretudo quando vemos a importância da identificação de Cristo com a natureza humana. Em Paulo, é significativa a ligação da glória da ressurreição com a cruz (1Co 1). Em Paulo, Cristo é Senhor, para a glória de Deus Pai, porque, antes de tudo, foi servo (Fp 2.5-11); como Messias, sofreu e foi glorificado.

Fonte: BORTOLETTO FILHO, Fernando. Messias, in: BORTOLETTO FILHO, Fernando (org.). Dicionário Brasileiro de Teologia. São Paulo: ASTE, 2008.

Considerando o texto apresentado, que definição é mais adequada para entender o Messias em Paulo?

Alternativas
Alternativa 1 - Jesus é o Senhor, e os discípulos são seus servos-escravos, como era a relação entre senhores e escravos naquele tempo.
Alternativa 2 - Jesus é o Messias dentro das expectativas judaicas de um rei libertador descendente de Davi.
Alternativa 3 - A messianidade de Jesus está em seu esvaziamento, a partir do qual ele se torna Senhor.
Alternativa 4 - O Cristo está manifesto em Jesus, que o expressa pela sua divindade, acima do humano.
Alternativa 5 - Jesus é o Cristo, e também Senhor (kyrios), fundindo a natureza humana com a divina.
QUESTÃO 10
Infelizmente não se pode mais aferir historicamente em que época foi formulada pela primeira vez a proibição de deuses alheios e a igualmente singular proibição de imagens. Porém, formuladas ou não, na natureza de Javé essas proibições sempre estavam implícitas. Javé não tolera um deus ao lado dele, e tampouco pode ter uma deusa consigo, sem abrir mão de sua verdadeira natureza. Ao lado de outros deuses ele não seria aquele que é.

Fonte: GUNNEWEG, Antonius H. J. Teologia bíblica do Antigo Testamento. São Paulo: Teológica, Edições Loyola. 2005, p. 99.

Mediante o texto acima, podemos afirmar que a proibição da presença de deuses alheios estaria configurada na seguinte dimensão da berit:

Alternativas
Alternativa 1 - companheirismo
Alternativa 2 - contrato
Alternativa 3 - reconhecimento
Alternativa 4 - juramento
Alternativa 5 - sociedade
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