
A escola, enquanto instituição social, não pode apenas incorporar tecnologias, mas deve questionar criticamente seus usos e finalidades
A escola, enquanto instituição social, não pode apenas incorporar tecnologias, mas deve questionar criticamente seus usos e finalidades
QUESTÃO 7
"A escola, enquanto instituição social, não pode apenas incorporar tecnologias, mas deve questionar criticamente seus usos e finalidades, evitando que a educação se reduza a uma lógica de mercado orientada por dados" (Azambuja; Silva, 2024, p. 7).
Fonte: AZAMBUJA, C. C. de; SILVA, G. F. da. Novos desafios para a educação na Era da Inteligência Artificial. Unisinos Journal of Philosophy, v. 25, n. 1, p. 1-16, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.4013/fsu.2024.251.07. Acesso em: 24 jul. 2025.
Nesse trecho do artigo, os autores defendem uma postura crítica frente ao uso das tecnologias digitais, especialmente da inteligência artificial, no ambiente escolar. A incorporação de recursos tecnológicos nas práticas pedagógicas, embora inevitável e potencialmente benéfica, não deve ocorrer de forma acrítica ou passiva. A escola, como espaço de formação de sujeitos, precisa refletir sobre os objetivos que orientam o uso dessas tecnologias, evitando que se limitem à lógica da eficiência, do controle e da mensuração típica do mercado.
A crítica centra-se na ideia de que a educação não deve ser submetida à racionalidade instrumental que trata o processo de aprendizagem como mercadoria e os estudantes como produtos de dados. A função social da escola, nesse sentido, é preservar e fomentar a autonomia, a reflexão e a formação integral, resistindo à tendência de transformar o ambiente educacional em um espaço de reprodução de lógicas mercadológicas. A tecnologia, portanto, deve ser apropriada de forma crítica e ética, em favor do bem comum e do desenvolvimento humano.
Qual é a principal preocupação dos autores com relação à adoção da inteligência artificial pelas escolas, conforme expressa a citação?
Alternativas
Alternativa 1 - A falta de interesse dos alunos por disciplinas tradicionais.
Alternativa 2 - A dificuldade técnica dos professores em operar novos sistemas.
Alternativa 3 - A imposição de uma lógica de mercado que reduz a educação à análise de dados.
Alternativa 4 - A ausência de equipamentos tecnológicos nas escolas públicas.
Alternativa 5 - O uso de jogos digitais como ferramentas de avaliação escolar.
