ATIVIDADE 1 - GPUB - IMERSÃO PROFISSIONAL: GESTÃO ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA - 53_2025

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John Maynard Keynes revolucionou o pensamento econômico ao defender um papel ativo e indispensável para o Estado na economia, especialmente no que tange às finanças públicas como instrumento para a maximização do bem-estar social. Em sua visão, a economia de mercado, deixada à própria sorte, é inerentemente instável e propensa a ciclos de expansão e retração que geram desemprego e subutilização de recursos, afastando a sociedade do pleno emprego e da prosperidade. Para Keynes, o Estado deveria utilizar sua política fiscal de forma anticíclica: em períodos de recessão, deveria aumentar os gastos públicos, mesmo que isso implicasse incorrer em déficits orçamentários, para estimular a demanda agregada, aquecer a atividade econômica e criar empregos. Essa intervenção direta na alocação de recursos, por meio de investimentos em infraestrutura, programas sociais e outras iniciativas, não apenas corrigiria as falhas de mercado, mas também promoveria uma distribuição de renda mais equitativa e garantiria um nível de demanda efetiva consistente com o pleno emprego, alcançando, assim, um maior bem-estar social.

Fonte: ​KEYNES, J. M. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda. Tradução de Mário R. da Cruz. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

​Considerando a perspectiva de John Maynard Keynes sobre as finanças públicas e o papel do Estado na alocação de recursos para a maximização do bem-estar social, discorra sobre como a atividade financeira do Estado, por meio da arrecadação e dos gastos públicos, pode ser um instrumento essencial para corrigir falhas de mercado e promover a equidade social no Brasil. Apresente exemplos concretos de como a intervenção estatal, via finanças públicas, busca atender às necessidades coletivas e quais os desafios para que essa intervenção seja eficiente e justa.